Em 17 de Junho de 2010, o Conselho Europeu (constituído pelos chefes de governo/ou de Estado dos países membros)aprovou a nova estratégia europeia para o emprego e para o crescimento, designada de Estratégia "Europa 2020", que sucede à chamada estratégia de Lisboa.
A Estratégia Europa 2020 defende um "crescimento inteligente, sustentável e inclusivo".
Inteligente, porque pretende a criação de riqueza sobretudo através do conhecimento e da inovação.
Sustentável, porque pretende um crescimento que respeite o ambiente e os recursos disponíveis (sem deixar de ser competitivo).
Inclusivo, porque pretende um crescimento com alto nível de emprego, e grande coesão social e territorial.
Esta "inclusão" quantifica um objectivo relativamente à pobreza: "retirar pelo menos 20 milhões de pessoas de situações de risco de pobreza e de exclusão".
É um critério muito objectivo, que nos permite pedir contas aos Estados-Membros em 2020. Apesar disso, parece ser um objectivo viciado na vontade política de o fazer cumprir: desde logo, deixa os indicadores de avaliação ao critério dos Estados-Membros e a luta contra a pobreza aparece em último lugar - a última prioridade! - no conjunto dos objectivos elencados em toda a Estratégia 2020.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
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